Você já se perguntou o que acontece dentro do seu corpo quando fuma um único cigarro eletrônico ou compartilha um narguilé com amigos? Pode parecer inofensivo, moderno, até divertido. Mas a verdade é sombria, dolorosa e real: milhares de jovens como você estão desenvolvendo doenças pulmonares graves, irreversíveis — e muitas vezes fatais — por conta desses "hábitos inocentes".
Estamos vivendo uma epidemia silenciosa. O cigarro eletrônico, vendido com aparência tecnológica e sabores agradáveis, destrói os pulmões com velocidade. O narguilé, que muitos acham ser “menos pior”, chega a expor o corpo a quantidades muito maiores de nicotina e outras toxinas do que o cigarro comum. O que era para ser uma “curtição” virou sentença.
Jovens de 18, 20, 22 anos estão sendo diagnosticados com DPOC — Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica — condição antes comum apenas em idosos fumantes por décadas. Muitos desses jovens estão hoje ligados a aparelhos de oxigênio, incapazes de subir uma escada ou dar uma corrida. Alguns não têm mais tempo: estão em cuidados paliativos, em fase terminal da vida.
Se você já experimentou, ou se está preso ao vício, saiba: um único cigarro pode ser o início de uma tragédia. Mas ainda dá tempo. Você pode parar agora. Pode fazer uma escolha diferente. Pode proteger seus pulmões, sua energia, sua liberdade.
Assuma o controle da sua saúde. Cuide de si agora, enquanto ainda é jovem. Seu futuro depende das decisões que você toma hoje. Não troque anos de vida por minutos de prazer. Diga não às drogas — lícitas ou ilícitas. Diga sim a você.
Busque saúde funcional. Procure um fisioterapeuta para uma avaliação física, motora e cardiorrespiratória. O acompanhamento profissional pode salvar sua vida — e te devolver o que há de mais valioso: a capacidade de respirar com liberdade e viver com plenitude.
Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e Conselheiro Estadual de Assuntos da Pessoa com Deficiência