É difícil mensurar a força e a coragem de uma mãe para manter seu filho seguro, saudável e amado. Quando se trata de uma mãe solo esse força imensurável dobra, já que é preciso fazer o dobro e suprir a ausência do pai. 

Somente em 2023, 6,4% dos bebês que nasceram na região foram registrados sem o nome paterno, conforme detalhamos na reportagem especial publicada hoje em homenagem ao Dia das Mães. Essas mães, como muitas outras, criaram seus filhos sozinhas, superando adversidades, desafios e preconceitos.

Muitas, inclusive, contaram com seus parceiros em algum momento, conseguiram registrar seus bebês com o nome do pai, mas a participação paterna não passou do documento. Sem assumir suas responsabilidades, muitos nunca atuaram como pais de fato, sendo apenas genitores que pouco se importam com a vida daqueles que ajudaram a colocar no mundo.

Ser mãe solo é sinônimo de perseverança, superação, preocupação e muitos medos. Ser a única responsável por uma ou mais vidas não é uma tarefa fácil. Cuidar, alimentar, educar, brincar, amar, prover. São muitas atribuições para uma pessoa só, mas quando se trata de uma mãe tudo é possível e realizado com sucesso na maioria das vezes. 

Felizmente, com o avanço dos anos, a figura da "mãe solteira", como antes eram chamadas as mães solos, deixou de ser uma vergonha e para grande parte da população se tornou exemplo de força. As mulheres entenderam que devem se orgulhar pelo grande trabalho que fazem e jamais aceitar que as diminuam ou as descriminem.

As políticas públicas, aos poucos, também vão se moldando a essa realidade. As mulheres se tornaram as titulares dos imóveis em programas habitacionais e as oportunidades de qualificação para o público feminino crescem. 

As mudanças estão acontecendo e o Mogi News/Dat festeja as conquistas e homenageia e parabeniza todas as mães, sejam elas solo ou não, pelo papel de cuidado e amor que desempenham na sociedade. Que a vida seja gentil com cada mulher que cuida de uma criança, seja ela seu filho de sangue ou do coração.