Maior investimento na saúde e a sua regionalização são necessidades urgentes do Alto Tietê e, aos poucos, o a região vai caminhando para conseguir algumas melhorias significativas no setor. Uma delas é a ampliação de recursos para a atenção básica e para o atendimento de urgência e emergência. 

Nesta semana o Governo do Estado anunciou R$ 1,8 bilhão para Região Metropolitana em recursos para a saúde. O investimento impacta 22 milhões de moradores, além de beneficiar 175 instituições filantrópicas. Só para o Alto Tietê são R$ 34,9 milhões. O repasse, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, contempla investimentos dos programas Tabela SUS Paulista e IGM SUS Paulista. 

A proposta da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é remunerar de forma mais justa os serviços realizados por prestadores filantrópicos, como as Santa Casas, reduzindo assim seus déficits e permitindo que a qualidade do atendimento melhore. 

Outra meta do seu governo é regionalizar a saúde, o que seria de grande valia para o Alto Tietê, que conta com equipamentos municipais e estaduais capazes de atender a demanda local em muitos serviços, mas que acaba recebendo pacientes de outras regiões e tendo seus pacientes encaminhados para hospitais mais distantes em função da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS). 

Com mais investimentos e uma rede regional de atendimento, a população sairia ganhando, assim como as prefeituras, que sofrem para dar conta da atenção básica e dos hospitais municipais, e também as entidades, que vivem “no vermelho”. Em Mogi das Cruzes, por exemplo, a direção da Santa Casa relata constantemente problemas de superlotação, déficit e outras situações que comprometem o atendimento da população. 


A saúde sempre será prioridade e o setor precisa ser visto dessa forma, como essencial e urgente.  Que o reforço nos repasses garantidos pelo Estado reflitam o quanto antes nos equipamentos de saúde do Alto Tietê e do Estado como um todo. É direito do cidadão ter acesso a serviços gratuitos de qualidade e disso não se pode abrir mão.