Uma das missões do jornalismo é dar voz aos diferentes segmentos, apresentando claro não apenas problemas, mas caminhando junto na busca de soluções. Na última semana, publicamos o estado de abandono do Cantinho da Melhor Idade, em Poá. Um espaço de referência no atendimento à população idosa que ficou esquecido, mesmo com os números cada vez maior de pessoas 60 mais nas cidades. Dias depois, o local recebe ações de zeladoria da prefeitura. 

Temos hoje um universo de pessoas idosas que precisam de iniciativas para manter o corpo e a mente em movimento, de espaços onde possam exercer sua cidadania e, principalmente, socializar com pessoas com vivências semelhantes. Em Mogi das Cruzes, tivemos recentemente o anúncio da ampliação do atendimento do Pró-Hiper, mas ainda há muito a ser feito na cidade e em toda a região por milhares de idosos. 

E esse desafio que alcança a população idosa, também vem desde a primeira infância, sendo que cada faixa etária tem suas diferentes demandas, e dentro desses grupos ainda há subgrupos com pautas ainda mais urgentes, como pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade. A administração pública é cercada de desafios, e por isso é importante dar voz às necessidades apresentadas por todos. 

Falando em dar voz, nesta sexta-feira acontece a audiência pública, em São Paulo, para a apresentação do projeto de concessão das rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga. Apesar das solicitações, o evento não foi transferido para Mogi das Cruzes. O Movimento Pedágio Não se mobiliza para enviar representantes, na expectativa de ter lugar de fala na discussão, apresentando os prejuízos da implantação do pedágio para Mogi e região. Que haja essa abertura, não apenas para os prefeitos, mas também para os representantes da população. Todos devem ter voz!