As cidades da região estão longe de serem referência em planejamento urbano. O emaranhado de edificações, a pouca arborização e a poluição visual as tornaram um desafio do ponto de vista urbanístico. E a culpa não é apenas dos prefeitos e planejadores urbanos, mas de toda a sociedade.
No que diz respeito às autoridades, a Lei Federal nº 10.257, de 10/06/01, estabelece diretrizes gerais da política urbana do Brasil. Ela surgiu da necessidade de organizar os espaços urbanos diante do rápido crescimento populacional e a distribuição inadequada da terra.
O poder público precisa estar atento a evolução populacional e na criação de estratégias para o melhor planejamento urbano das cidades, evitando problemas como os transtornos no trânsito nas principais vias de acesso das cidades mais populosas da região: Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos e Poá.
Pensando nisso deve ser prioridade para as administrações municipais criar uma cidade do futuro de forma sustentável, sempre pensando na qualidade de vida dos moradores com soluções para o meio ambiente, educação, segurança, entre outros setores.
Em Suzano, a prefeitura pensando no desenvolvimento do município a curto, médio e longo prazo, criou Infodata, um serviço que oferece acesso rápido a uma ampla variedade de informações geoterritoriais do município, é que um dos pontos abordados no seminário “Suzano do Amanhã + 5”.
O evento, que começou ontem aliás, trata do crescimento da cidade e de suas perspectivas rumo aos 100 anos, que serão celebrados em 2049. Um debate importante, com diferentes vozes pensando a cidade, alinhando as demandas e os desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas.
Em Mogi esse projeto já está em andamento desde o ano passado, com o Mogi 500 Anos que vai trabalhar em diferentes frentes pelo planejamento e desenvolvimento sustentável para os próximos 38 anos. As iniciativas são de grande importância, e é necessário a vigilância da sociedade para sustentar e fazer parte desses compromissos.