Albert Camus definiu o século 20 como "o século do medo". Sartre disse: "Quem não tem medo, não é normal". Há 22 anos no século 21 e continuamos com o medo. Temos medo da guerra, da fome, da peste, da morte, da violência, do fanatismo religioso, do racismo - e até de um golpe militar da extrema-direita se Bolsonaro continuar no poder pelo voto. Conjectura inventada pela esquerda de Lula a fim de assustar o eleitor e diminuir a votação da direita.

Bem mais fácil acreditar que a esquerda no Brasil não deixa de ter, por princípio socialista, o objetivo de expandir o poder através de um golpe, tendo como exemplo a Rússia, Putin busca, como buscou Stalin, a perpetuação no Governo, o mesmo na Venezuela de Chaves, atualmente com Maduro, em Cuba de Fidel Castro e na Nicarágua pelas botas esquerdistas de Ortega.

Autoritarismo e miséria crescem com esquerda na América Latina. O jornalista Sérgio Augusto escreveu que o mais poderoso antídoto contra o medo é a coragem. Sócrates em conversa com Protágoras ensinou que coragem desacompanhada de inteligência pouco ou nada vale.

Interpretando o versículo de I João 4: 18, ele nos diz que o perfeito amor de Jesus Cristo, em nós, nos dá coragem, força e confiança para lançar fora o medo. Tendo esse amor você pode votar com tranquilidade e sem medo na direita.

O poder pode tornar-se um entorpecente. O poder político pode seduzir a pessoa a se apaixonar por ela mesma e se tornar megalomaníaca. Nabucodonozor, rei do vasto Império da Babilônia, embriagou-se com a droga do poder e mandou erigir uma enorme estátua dourada, imagem de si mesmo, que deveria ser a única a ser adorada por todos os povos das nações conquistadas, declarando, assim, guerra a Deus.

Em Daniel 4: 17, castigado por Deus por tentar ser Deus, foi julgado e condenado a viver sete anos com os animais do campo, pastando e pensando ser um deles até reconhecer "que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem Ele quer, e até ao mais humilde dos homens."

Mauro Jordão é médico.