Enquanto em Brasília, centro político da nação, só se pensa em impeachment, ou como se livrar dele, o restante do País padece das maluquices econômicas. 
Aqui embaixo, no País de verdade, das pessoas reais, as que trabalham e tocam este Brasil, a situação está insustentável, justamente graças a tantas pixotadas - (ou seriam pixulecadas?) vindas justamente daqueles financiados pelos nossos impostos e que nos devolvem pouco, a não ser carretas e mais carretas de problemas.
As notícias ruins, oriundas de um desgoverno, continuam a nos assustar. Pesquisa encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) mostra outra face do horror.
O estudo aponta que a dificuldade de acesso a crédito tem levado as micro e pequena indústrias a medidas extremas para obter capital de giro - para tocar e manter o seu negócio - e continuar gerando empregos, riquezas para o País e, principalmente impostos, o que os governos mais sabem consumir.
Nada menos que 23% das Micro e Pequena Indústrias recorreram ao uso do cheque especial em setembro para pagar suas dívidas - e com certeza recolher os citados impostos. Isso com o cheque especial na cifra astronômica de 400% ao ano de juros - fato em que em um País sério seria encarado como assalto a mão armada, roubo qualificado, mas que no Brasil governado por malucos virou coisa natural. 
Isso aprofunda a crise e leva muitas dessas empresas à inadimplência, pois 68% das empresas estão com o futuro em risco devido aos efeitos da crise. 
E todo esse cenário, criado pela inabilidade política, econômica e administrativa do governo central, vai cair como uma bomba na oferta de empregos para a população, pois o índice de demissões voltou a subir em setembro e o número de empresários que admitem o fechamento de vagas chegou a 27%, ante os 19% no mês anterior.
Aí resta uma pergunta: Quem vai salvar as empresas?