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O número de refugiados de diferentes nacionalidades cresce cada vez mais no Brasil e um dos motivos para o grande crescimento é a falta de aceitação que essas pessoas têm em países da América do Norte e, principalmente, Europa.
Existe uma grande diferença entre refugiados e imigrantres comuns. Os refugiados são praticamente obrigados a deixar seu país de origem, por questões de sobrevivência, e buscam abrigo em outros lugares. O refúgio passa a ser a última opção para muitas pessoas. E neste quesito, o Brasil está dando uma aula.
Claro que deve haver regras e restrições para a chegada de um estrangeiro em qualquer país, mas, nesses casos extremos, as portas deveriam estar sempre abertas. Apesar de dividido por muitas fronteiras, o mundo não tem um dono e, qualquer cidadão que corre risco de morte, deveria ter o direito de recomeçar a vida em qualquer canto do planeta.
No Alto Tietê também encontramos refugiados, como foi publicado no Mogi News, na semana passada. É o caso da família Asmaa, que saiu de Damasco, capital da Síria, para tentar uma vida melhor e mais tranquila. A decisão de mudar-se para o Brasil surgiu após verificarem a facilidade de conseguir refúgio no País.
Não é preciso lembrar, porém, que a situação não está fácil nem para a população brasileira, imagine para os refugiados, que além do grande choque cultural que encontram ao chegarem aqui, sofrem com a falta de oportunidade de emprego. Isso sem contar o custo de vida. As dificuldades são muitas. Desde a adaptação com clima, costumes, falta do idioma, até preparar um básico arroz e feijão.
Neste ano, o Brasil já recebeu 8,4 mil refugiados, sendo a maioria sírios. Se eles tiverem oportunidade de crescimento profissional, nossa nação tem muito a ganhar, já que muitos que buscam abrigo por aqui apresentam boas qualificações profissionais, como engenheiros mecânicos, químico, bioquímico, entre outras formações.
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