Ontem o delegado-assistente da Delegacia de Arujá, Antônio Carlos Cavalcanti, disse, em entrevista ao Dat, que Alberico Alves de Oliveira avisou a ex-mulher Valéria Candido de Oliveira que havia matado as filhas do ex-casal, Dandara e Emanuelly, de 4 e 2 anos, por mensagem de texto no celular. "Ele escreveu: 'Eu matei elas'. Mas a mãe achou que não fosse verdade e apagou a mensagem. Porém, pediu para a cunhada ir procurá-lo para verificar porque ele não devolvia as meninas. Foi quando descobriram os corpos", detalhou. O delegado, que esteve no local, descreveu que o imóvel possuía dois cômodos e que os corpos das crianças estavam deitados na cama, vestidos, e sem sinais aparentes de violência. Já o cadáver do pai delas estava ao lado da cama, enforcado com uma corda sintética amarrada na grade de uma janela. O policial civil requisitou exame necroscópico às vítimas para a determinação da causa da morte. "Suspeitamos que, no caso das meninas, tenha sido por asfixia ou envenenamento, mas só os laudos da perícia irão confirmar", adiantou. No local foram apreendidos 33 "pinos" vazios de cocaína e nas narinas do morto havia vestígios do entorpecente. Segundo a polícia apurou, ele era usuário e já havia tentado o suicídio. A família da ex-mulher dele desconhecia a dependência química. Já a possível motivação dos crimes, conforme a polícia, não é conhecida, mas a ex-esposa teria dito que ele "não aceitava a separação". (C.I.)