A  Relação  Social sob a perspectiva de construção histórica e social não é autônoma, mas acaba sendo todo esse desenvolvimento, que traz aspectos positivos e negativos para a sociedade.
No cenário do século XXI, nunca se produziu tantos alimentos, mas, de forma antagônica,  nunca se passou tanta fome quanto nos dias de hoje. Nunca se produziu tanta riqueza, mas nunca houve tanta pobreza como atualmente.
Esse cenário estabelece um parâmetro para analisarmos o homem no século  XXI e reflexão crítica de transformar esse mundo. Cabe a nossa geração não cometer os mesmos erros e aprofundar as conquistas nesse momento histórico.
O homem do século XXI tem dilemas, marcado pelo tempo do flash, pela velocidade dos botes, nossas relações pessoais e sociais caracterizam-se pela extrema mobilidade e velocidade, curtir, descurtir, conectar, desconectar, incluir, deletar, mas isso pode nos trazer problemas.
Hoje, as amizades são rasas, nos parecem que situam-se no tempo passageiro. Descaracterizou-se o tempo de compromisso do corpo com o espaço social: o corpo é a conexão da internet. O laço social chama-se "Wi-Fi". Antes, o mais importante era a conversa, a comida compartilhada. Enfim... O pensamento de Descartes, "Penso, logo existo", hoje seria: "estou conectado, logo existo".
Quando falta a conexão da Internet em casa toda a família sente tal qual se faltasse a água ou o alimento. O selfie significa dizer  "estou  vivo". Esse espetáculo midiático acaba sendo levado não apenas para casa, mas também para o trabalho.
 A velocidade que nos une produz e acentua o "espaço social" que nos separa. Não coincidem mais os espaços sociais do "eu e o outro".
 Nesse mundo de conexão e globalização as relações de trabalho exigem esses contatos, que facilitam o acesso às informações, mas também distanciam as pessoas. Nas relações de trabalho há que se dosar essas relações. Discernimento e bom senso continuam sendo a receita mais prática para as relações sociais.