É natural que quanto mais sentimos o tempo passar, tenhamos aqueles momentos de olhar para trás e ver o que construímos ao longo de nossa permanência nessa vida. Não é segredo para os que me conhecem que uma das coisas que mais prezo são as pessoas que surgem em minha caminhada: meus amigos. 
Amigas que conheci na escola e com quem ainda tenho momentos diários, de risadas diversas, como se estivéssemos no recreio, no pátio do Justiniano. 
Grupo de amigas essas tão eternas, daquelas que mesmo se não nos vermos durante meses, estamos juntas e loucas, como o grupo que criamos: Bonde das Loucas.
Todas mulheres, bem resolvidas em vários setores, humanas, reais, com destinos traçados, medos, amores, dissabores, alegrias e tantas coisas que nos orgulham de saber, principalmente, que cada uma fez e faz parte de tantos momentos importantes nessa jornada.
Tem os irmãos amigos que reencontrei no Centro Espírita Antenor de Mesquita (CEAM) meu cantinho de Luz. Aqueles que só de olhar já sabem o que vai na alma, na profundeza da essência, na energia de um abraço.
Ali, com eles, aprendi a me deixar inundar pelo amor mais puro de uma amizade. Lembrar dos amigos que se zoam, sem a maldade do bullying.
De rir até perder o fôlego por uma bobeira que só quem ri entende. Sentir a saudade cruel quando vemos que alguns momentos não voltam mais e se arrepender da briga infantil que afasta, deixando o orgulho do pedido de perdão impedir que a relação retorne.
Achar de volta aquele amigo perdido pelo tempo. Ver fotos antigas e perceber o quanto melhoramos com o passar dos anos, não antes chorar de rir pelos penteados e roupas antes usadas.
Amigos são bênçãos divinas. Sem eles, a vida seguiria, mas sem a graça que nos enche o coração de amor e esperança.
Esta é uma singela declaração a todos que tenho a honra de ter em minha vida. Feliz Dia do Amigo, meus irmãos! Que tenhamos falta de ar de tanto riso que ainda nos espera nesse Lar.