A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente os movimentos automáticos, como: andar, falar, escrever. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 55 anos tem a Doença de Parkinson. No Brasil, estima-se mais de 200 mil pessoas. A campanha Abril Verde faz referência ao dia 11 de abril, Dia Mundial de Conscientização, que é a data de nascimento do médico inglês James Parkinson que, em 1817 publicou pela primeira vez um estudo sobre a doença. 

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Você sabia que a Doença de Parkinson não é só detectada pelos tremores? A Associação Brasil Parkinson responde às 5 principais perguntas sobre a doença: 

O que causa a Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, causando os sintomas. 

Quais são os sintomas da Doença de Parkinson?

Os sintomas motores mais comuns incluem: lentidão de movimento (bradicinesia), rigidez muscular, aumento gradual de tremores, problemas de postura e equilíbrio, caminhar arrastando os pés e postura inclinada para a frente. O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Atualmente, não há cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a gerenciar os sintomas.

Quem está propenso a ter DP?

A doença pode afetar qualquer pessoa e tende a atingir os mais idosos. A grande maioria das pessoas têm os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos de idade, contudo, pode também acontecer nas idades mais jovens, embora os casos sejam mais raros.

Existe algum exame que detecta a Doença de Parkinson?

O diagnóstico da doença é feito por exclusão. Médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal e outros, para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do paciente e no exame neurológico.

Já que não há cura, quais são os tratamentos para quem é acometido pela DP?

A Doença de Parkinson (DP) pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana. No cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os tratamentos medicamentosos, cirurgias, estimulação profunda do cérebro (marcapasso cerebral), fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, muito importante para os que têm problemas com a deglutição, fala e a voz.

A Associação Brasil Parkinson oferece serviços para atender pacientes com a DP: fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, coral, oficina de artes, educação física e terapia ocupacional.