A vida é marcada por experiências singulares. A passagem do tempo traz muitos aprendizados, mas também algumas perdas.
Durante a vida perdemos papéis sociais, pets, familiares, amigos e amores. As perdas são inevitáveis e, com elas, a necessidade de viver, entender e superar os lutos.
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Quando estamos em luto, perdemos o interesse no mundo que nos cerca, só conseguimos pensar em quem perdemos, todo o mais não importa. Com o tempo, estes sentimentos vão se acalmando e a vida começa a voltar ao normal.
A saudade e as lembranças de quem se foi nos acompanham para sempre. As datas importantes e comemorativas, aniversários, festas simbólicas e celebrações reforçam nossos sentimentos e, muitas vezes, nos entristecem.
Não há como não sentir a ausência, o importante é cuidar do que se sente. Mesmo que não tenhamos mais a pessoa ao nosso lado, ela pode continuar viva dentro de nós. Esta presença a morte não leva.
Lembrar do que se viveu de bom e de tudo o que ficou pode ajudar a seguir em frente, mas não podemos ficar conectados somente a quem se foi. Estar entre nossos pares, que nos entendem e acolhem, pode facilitar este processo.
E, caso isto não seja suficiente, procure ajuda!
O luto é um processo difícil e que pode ser amenizado com cuidados específicos de um profissional capacitado. Afinal, como nos ensina o provérbio chines: “Não podemos evitar que os pássaros da tristeza voem sobre nossas cabeças, mas podemos evitar que construam seus ninhos em nossos cabelos.”
Dra. Valmari Aranha Toscano é psicóloga e especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)