Os meses do ano vão ganhando cores que simbolizam importantes campanhas, voltadas principalmente para cuidados específicos com a saúde e prevenção de doenças. Neste mês, um dos destaques é o Dezembro Laranja, campanha de prevenção ao câncer de pele. Na edição digital de hoje, o cirurgião oncológico Dr. Ricardo Motta fala sobre a doença, e dá ênfase para as notícias falsas que acabam levando a negligência em cuidados que são simples, porém, fundamentais como a proteção solar.
A desinformação, infelizmente, é crescente na área da saúde, e a atuação de falsos especialistas ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19, com a disseminação de notícias que à princípio “atenuavam” a gravidade da doença, e depois desacreditavam os imunizantes, que surgiram na velocidade em que eram necessários.
As vacinas, aliás, são vítimas de campanhas contrárias antes mesmo desse período, com uma queda expressiva na procura, e ações que ficaram muito longe da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. A questão só se agravou com a pandemia, e ainda persiste aumentando o risco que doenças erradicadas no país voltem a atingir, principalmente, crianças que estão deixando de ser vacinadas pelos seus responsáveis. Muito embora o Brasil tenha um dos Planos de Imunização mais completos e eficientes do mundo.
É temerário quando a ciência é colocada em dúvida e pesquisadores deixam de ter o prestígio de outros tempos, fazendo jus a sua ampla experiência e anos de dedicação à construção de conhecimento, que hoje não circula com a veracidade dos fatos, mas sujeito às mais variadas interpretações.
Em um cenário como esse, as campanhas que dão cores aos meses são fundamentais, e trazem luz sobre o combate a importantes doenças. Com a proximidade do novo ano, vale ressaltar uma outra questão que ganhou grande relevância: a saúde mental, alvo da campanha Janeiro Branco, que será iniciada em breve.
É preciso cuidar do corpo e da mente, e seguir as recomendações de especialistas reais, médicos e pesquisadores que há anos se dedicam a salvar vidas.
