Difícil deixar de lado as telas, especialmente os celulares já fazem parte do nosso dia a dia. Eles são smart, palavra que corresponde a inteligente na língua inglesa, e hoje muito mais que phones (telefones). São verdadeiros computadores disponíveis na palma da mão, e mesmo com uma internet à disposição que deixa muito a desejar, é possível se comunicar com pessoas de todos os lugares, acessando os mais diferentes meios de informação, que nem sempre são confiáveis.
Nem sempre utilizados da melhor forma, os celulares fazem parte da nossa rotina, e chegam cada vez mais cedo também às mãos das crianças, o que tem impactado também o trabalho realizado nas escolas. Na edição digital de hoje, destacamos a lei federal que regulamenta o uso dos dispositivos em escolas, proibindo a não ser que seja utilizado para fins pedagógicos e atendendo necessidades específicas.
Como tudo na vida, é preciso saber dosar, o mundo on-line presente nos dispositivos móveis guarda muitos desafios, que devem ser trabalhados desde a primeira infância. O uso excessivo abala a concentração e pode prejudicar a saúde mental, principalmente de adolescentes, que não estão preparados para as muitas armadilhas contidas em um aparelho tão pequeno.
Sempre vale falar sobre as notícias falsas e golpes que se repetem no meio virtual e acabam sendo disseminados pelos celulares. Muito cuidado e atenção com os conteúdos recebidos e se o compartilhamento de determinada informação vale a pena ou não.
Não é apenas dever das escolas e de seus profissionais aprenderem a usar a tecnologia a favor do aprendizado, contribuindo para o desenvolvimento e a aperfeiçoamento dos estudantes, cabe também a família e aos responsáveis pelas novas gerações acompanhar de perto o que tem sido acessado e dosar o tempo de tela. As horas do dia precisam ser aplicadas também fora dos celulares, em outras atividades que estimulem o cuidado com o corpo e a mente, incentivem a cidadania e o respeito ao próximo.
As telas e a tecnologia de forma geral são importantes, têm muitos méritos, mas será que temos feito bom uso?