"Meu mundo caiu", canção de sucesso interpretada pela cantora Maysa, cuja letra se ajusta à queda do seu mundo interior, com o nosso também. Não sei se o que confessa cantando foi pela desilusão do seu sonho de felicidade que se desfez após a separação conjugal.

Apelidada "Deusa da Fossa", semblante de tristeza que se aprofundou na bebida que fez deformar seu corpo e sua beleza. Samuel Johnson (1709 - 1784), notável escritor e pensador inglês, disse certa vez: "bem mais frequentemente, as pessoas precisam ser relembradas que instruídas". C. S. Lewis argumenta, após essa afirmação de Johnson, que a verdadeira missão de todo mestre de moral é insistir em nos trazer de volta, de tempos em tempos, os bons e velhos princípios que todos nós desejamos muito perder de vista; é como conduzir ou trazer a criança sempre de volta à parte da lição da qual ela desejava fugir.

Quando Deus nos fez, Ele inseriu na mente de cada ser humano as regras morais contidas no manual de instruções, chamado Bíblia, para uso correto da máquina humana. No entanto, a maioria dos habitantes da Terra teima em desobedecer as ordenanças divinas, criando novas instruções que lhe parece correta, mas quando colocadas na prática causam sérios transtornos no organismo. O resultado da má moralidade nas relações sociais resulta nas tragédias da guerra, da pobreza, da corrupção, da insegurança, da mentira e da má qualidade de vida. Quase todas as pessoas, em todos os tempos, concordaram que os seres humanos devem ser honestos, gentis e ajudar uns aos outros, mas não basta concordar, essa boa moralidade praticada tem de vir do seu mundo interior que, se caído, se recuperou.

Em Provérbios 22: 6, a sabedoria do Rei Salomão recomenda: "Ensina a criança no caminho (regras morais) em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". A pedagogia moderna criou novas instruções rebeldes ao ensino bíblico, quando devia relembrar aquelas que Deus pela verdade, fé e amor nos revelou.

Mauro Jordão é médico