Um velho ditado já dizia que o homem precisa apenas do básico para viver, no entanto ele se realiza mesmo é no supérfluo. Este refrão talvez esteja mesmo velho, afinal, no mundo que vivemos hoje, o que é vital e o que pode ser dispensado? Mas isso não importa, ao menos não agora, quando o que precisa ser incentivado é justamente o consumo para que a roda da economia volte a girar.
Certamente tudo deve ser feito com cautela, ainda mais neste dia do consumidor, quando a figura que detém esse poder de comprar é reverenciada. Sim, a compra deve ser incentivada, como já dissemos outras vezes neste mesmo espaço, a economia funciona como uma cadeia, uma corrente, e se uma parte dela não funcionar, outros setores também podem sentir a queda.
Porém sempre vemos as propagandas dos bancos oferecendo crédito para todos. Basta abrir uma conta bancária e baixar o aplicativo da entidade financeira para receber ofertas de créditos, como empréstimos, financiamento de casa e carro, e o pior deles, o do cartão de crédito, que quando o consumidor não paga a fatura do mês corrente, para o outro mês ele é considerado como empréstimo também, e, nesse caso, dá-lhe juros.
O consumidor que é "saudável" com seu dinheiro, sabe que fazer dívidas as vezes é necessário, ainda mais em um país como o nosso onde os produtos são muitos caros e, por vezes, fica inviável comprar alguma coisa à vista, mas mais necessário ainda é conseguir manter o controle e não deixar que o dinheiro tome conta de algo que é de competência da própria pessoa, porque se isso ocorrer, será dívida atrás de dívida.
Esta também deveria ser uma responsabilidade dos bancos e das lojas e demais comércios que usam o crédito como negócio ou parte do negócio. É melhor para todos um consumidor que consiga tomar conta do próprio dinheiro e não transforme seus débitos em uma bola de neve, porque com o nome negativado, ele não compra mais. É de suma importância que o consumo seja incentivado mesmo, mas de forma consciente, para que este mesmo comprador volte para adquirir novos itens e ajudar a economia.