Depois de mudar o tom em relação ao massacre de Paraisópolis e determinar uma mudança de protocolo da Polícia Militar, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ontem que não tem "compromisso com erro" e chamou de "dramático" o episódio.
Em discurso para uma plateia de empresários do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o governador chegou a ficar com a voz embargada ao falar da tragédia e disse que na segunda-feira vai receber representantes da comunidade e familiares das vítimas.
"Nesse momento dramático de Paraisópolis, ao invés de uma atitude impositiva, generalista ou de acusação a um ou outro, não vamos nem acusar a comunidade nem acusar a policia. Buscamos o diálogo", disse Doria. Em outro momento de sua fala, o tucano defendeu a comunidade e a PM.
"No domingo passado nove jovens morreram na saída de um baile funk na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Na segunda-feira, o governador saiu em defesa da corporação e disse que a letalidade não foi provocada pela PM.