Mogi - A cidade que respira o basquete: Em diversos momentos nos últimos anos, a equipe que carrega o nome do município esteve entre as maiores potências do esporte nacional. A juventude que se apaixonou pela energia das quadras e pela bola laranja alimentou o sonho de um dia se tornar atleta profissional. Hoje, as categorias de base do Mogi das Cruzes Basquete contam com 102 atletas das categorias sub-12 ao sub-22.

Ao todo são sete categorias que disputam campeonatos estaduais e nacionais: sub-12, sub-13, sub-14, sub-15, sub-16, sub-18, sub-22, este último participa da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB).

O Mogi Basquete trabalha com convênios com três colégios particulares da cidade para alimentar suas categorias de base, mas também recebe suporte da Prefeitura, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, que subsidia as taxas federativas e de arbitragem. As categorias de base também estão inclusas no programa social "Joga Junto Mogi", anunciado pelo prefeito Caio Cunha (Podemos) em junho do ano passado.

Atualmente, oito atletas vindos das categorias de base do Mogi, integram o elenco da equipe adulta. São eles: os armadores Lucas Lacerda, Gabriel Ziggy e Arthur Bueris; os ala-armadores Guilherme Lessa, Eduardo Mineiro e Luiz Guilherme; e os alas Luiz Colina e Renan Allen. 

As categorias de base são comandadas pelos técnicos Caio Bueris, Bruno Nicola, Alexandre Rios e Guilherme Filipin, ex-jogador que fez história com a camisa mogiana estando presente nos últimos dois títulos da equipe: o Campeonato Paulista e a Liga Sul-Americana de Basquete de 2016, a segunda de forma invicta e inédita.

Importância

Bueris apontou a importância do esporte na vida dos jovens. "O jovem que está buscando ser atleta de rendimento, acaba se preparando para outras coisas da vida como trabalhar em grupo, a perder, a tomar broncas, ser pressionado. Esporte é pressão, ele também será pressionado na vida ou no trabalho, então isso dá bagagem ao atleta e o deixa calejado", enfatizou.

Na opinião do treinador, embora o esporte praticado pelo atleta seja uma das principais preocupações de sua vida, não pode ser sua prioridade total. "O jovem atleta tem que ter na cabeça que o esporte é a coisa mais importante na vida dele dentre as menos importantes, as mais sempre serão família e escola. Ele tem que abdicar de festas, finais de semana, e a família também, tem que estar sempre junto. Para estruturar um jovem atleta, é preciso estruturar a família", concluiu o treinador.

*Texto supervisionado pelo editor.