O Estado de São Paulo criou 486 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros nove meses deste ano. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na região, destaque para Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba que estão no ranking das 50 cidades que mais criaram empregos no período. Mogi ocupa o 32º lugar no ranking com 2.673 vagas geradas e Itaquá, a posição 34, com 2.353. A liderança é da cidade de São Paulo que, entre janeiro e setembro, registrou o saldo de 128.254 novos empregos. 

No acumulado de 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025), foram 377 mil oportunidades. Só no mês de setembro, o saldo foi de 49 mil novos postos de trabalho. Na região, também os melhores resultados foram de Mogi e Suzano. Mogi aparece em 23º no ranking das 50 cidades que mais geraram emprego no acumulado de um ano, com 2.480 vagas, e Itaquá, em 30º, com 1.868 novos postos de trabalho. Neste período, São Paulo também lidera com 117.215 novos empregos. 

Em todos os períodos, segundo o governo do Estado, houve crescimento na criação de vagas de emprego no Estado: 0,3% em setembro, 3,4% no acumulado do ano e 2,6% no acumulado de 12 meses. Além disso, São Paulo responde por 23% do total de vagas com carteira assinada do país em setembro, que gerou 213.002 vagas; 28% de um total de 1.716.600 nos primeiros nove meses, o que representa 485.726 vagas, e 27% em 12 meses, sendo que foram criadas 1.339.904 novos postos de trabalho no país e 377.358 no Estado. São Paulo se consolida assim como a unidade da Federação que tem maior saldo de vagas do país.

Levando em conta apenas o mês de setembro, além de Mogi e Itaquá, Arujá também está no ranking das 50 cidades com maior saldo positivo de vagas do Estado. A cidade aparece na 37ª posição com 228 vagas geradas no mês. Neste período, Itaquá supera Mogi com a melhor colocação, e aparece na 19ª posição, com 463 novos postos de trabalho. Mogi aparece em 25º com 340 vagas criadas. A liderança é mais uma vez da capital com 16.997 empregos criados em setembro.  

Setores com mais contratações

Em setembro, o emprego cresceu 0,5% na construção (4.059 vagas), 0,4% nos serviços (33.787) – com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (15 mil), transporte, armazenagem e correio (7 mil) e alojamento e alimentação (5 mil) –, 0,3% na indústria (7.005) e 0,2% no comércio (4.611) e permaneceu em relativa estabilidade na agricultura (-0,1%).

Em 12 meses, houve aumento dos empregos nos serviços (221 mil vagas), no comércio (77 mil), na indústria (47 mil), na construção (26 mil) e na agricultura (6 mil).

Salário médio

Em setembro, o estado de São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.593,39, seguido por Distrito Federal (R$ 2.375,60), Rio de Janeiro (R$ 2.359,13) e Santa Catarina (R$ 2.351,78). O salário de admissão de São Paulo é 13,5% maior que do Brasil (R$ 2.286,34). O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.445,02).

O site do Seade trabalho.seade.gov.br tem informações de criação de empregos por região e cidades.