Para jovens entre 16 e 17 anos e eleitores com 70 anos ou mais, o voto é facultativo, porém muitos fazem questão de participar do processo eleitoral. De acordo com as Estatísticas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições municipais que acontecem neste domingo (6), o Estado de São Paulo têm 34.403.609 pessoas aptas a votar, sendo 3.627.586 com idades em que o voto é facultativo, representando 10,54% do total. 

Com os idosos, a faixa etária com mais eleitores está entre pessoas de 70 a 74 anos, com 1.486.021 votantes. seguida de 75 a 79 anos, com 907.920; depois de 80 a 84 anos, 512.917 eleitores. Com 85 a 89 anos, o Estado tem 274.573; de 90 a 94 anos são 131.385 votantes; de 95 a 99 anos são 92.242; e com 100 anos ou mais são 55.003 eleitores.

Para o aposentado Armindo Pinto de Almeida, de 74 anos, o voto representa uma escolha importante. “O voto é um poder de escolha, escolher entre os candidatos um que acho que mais me representa. O voto é o poder de escolher e exercer um direito que tenho como cidadão. A idade não vai me limitar a esse direito”, disse.

Almeida ainda ressaltou que é um direito irrevogável, independentemente da idade. “Eu acho que uma lei não deve definir se vou ou não votar. Se queremos, nós devemos fazer, até porque é um direito nosso. Eu vou votar até quando eu puder, sendo obrigado ou não, eu vou exercer esse poder”, afirmou o aposentado. 

Jovens

Entre os adolescentes, a faixa de 17 anos soma 115.579 eleitores, e os de 16 anos somam 51.946. A estudante do ensino médio, Júlia Brito da Conceição, 16, conta que tirou seu título de eleitor e já vai votar nas eleições municipais deste domingo (6). “O voto é uma escolha importante, pois estamos determinando quem vai estar lá cuidando, ajudando e definindo coisas importantes para a nossa sociedade”, destacou. 

A estudante contou que começou a perceber a importância do voto, quando passou a saber mais da política na época da pandemia, acompanhando notícias. "Foi então que percebi que a escolha de quem está no poder define muita coisa. Eu comecei a fazer parte disso, procurar saber mais, e mesmo que algumas pessoas falem que não, talvez o meu voto vá fazer diferença sim, vai colocar uma pessoa que entenda as necessidades da população”, finalizou.

*Texto supervisionado pelo editor. 

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