A festa da padroeira Nossa Senhora do Carmo se aproxima, é celebrada em 16 de julho, e as comemorações começam na próxima sexta-feira, dia 7 de julho, e seguem até o dia 15, sempre a partir das 19 horas, na igreja da Ordem Primeira, com o objetivo de para valorizar esta reabertura do complexo do Carmo ao público que esteve em obras. No dia 16 de julho, dia da padroeira, será realizada uma procissão às 17 horas por algumas ruas no entorno do Largo do Carmo, no centro de Mogi, seguida de missa.
Mesmo com pouco tempo de preparação esse ano, tendo em vista a posse no mês de março, Frei Jerry de Sousa Fonseca explica que se preocupou juntamente com sua equipe, festeiros e comunidade, em traduzir o fim último do Carmelo. Assim, o tema escolhido "O Carmelo é todo de Maria", está diretamente ligado ao lema: "Filho, eis aí tua mãe".
A Ordem Carmelita sempre esteve envolvida com trabalhos sociais, com a ajuda e o entendimento de muitos frequentadores, levando subsídios alimentares para cerca de 200 famílias cadastradas, e também pessoas em situação de vulnerabilidade social e de rua, com alimentação semanal, preparada e distribuída por uma equipe de paroquianos. A assistência para dependentes químicos também é dada através da obra casa de Santo Elias e Santa Terezinha, onde está instalada uma comunidade terapêutica, no distrito de Taiaçupeba. A quermesse da festa é uma maneira de confraternizar e somar recursos que deem suporte a estas ações sociais.
Complexo em obras
"O complexo religioso, artístico e cultural do Carmo marca a história de Mogi e região", segundo o atual pároco, Frei Jerry, que voltou à cidade em março, com o desafio de reabrir as igrejas da Ordem Primeira e Ordem Terceira do Carmo (leigos) tanto para as celebrações e práticas religiosas, quanto para o público visitante. Ele explica que o complexo permaneceu fechado desde a época da pandemia e que recebeu um pedido especial do bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini para que fosse reaberto, considerando seu valor histórico, religioso e cultural para a cidade de Mogi das Cruzes e região.
Assim, a Igreja da Ordem Primeira foi aos poucos recebendo de volta as programações litúrgicas, o que a mantém aberta diariamente nos horários de missa (19 horas) e a Igreja da Ordem Terceira, que já tinha uma programação litúrgica semanal, seguiu com seu trabalho pastoral organizado pelos leigos e leigas da Ordem Terceira do Carmo.
São visíveis as recentes obras de manutenção do complexo arquitetônico, em torno do qual foi povoada Mogi, no Largo do Carmo. Frei Jerry chama atenção para o esforço coletivo que vem sendo feito no sentido de alinhamento com todo o poder público.