A Câmara de Vereadores de Mogi das Cruzes também debateu os recentes fatos do noticiário nacional, envolvendo dois casos de violência ligados à política e à violência contra a mulher, ocorridos neste final de semana.

O Legislativo aprovou, primeiramente, uma moção de repúdio ao caso de estupro e violência obstétrica cometido por um anestesista durante um parto em um hospital público na cidade de São João de Meriti, de autoria da bancada de defesa dos direitos da Mulher na Casa. As vereadoras Inês Paz (PSOL) e Fernanda Moreno (MDB) declararam publicamente seu desgosto com a situação, e reforçaram o papel crucial de enfermeiras que reuniram provas contra Giovanni Quintella Bezerra, que foi preso em flagrante.

A Câmara de Vereadores também aprovou a moção de votos de pesar pelo assassinato de Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), morto no final de semana durante seu aniversário de 50 anos por um agente penitenciário, por motivos políticos. Segundo relatos de testemunhas, o assassino teria se identificado como seguidor do presidente Jair Bolsonaro (PL) antes de efetuar os disparos. 

O vereador Iduigues Martins (PT) usou de seu tempo para rechaçar toda e qualquer violência por motivos políticos no país, e defendeu o debate de ideias como principal ação durante as eleições presidenciais deste ano.