No início do ano de 1900, a cidade do Rio de Janeiro enfrentava uma epidemia de febre amarela e peste bubônica. Para conter o avanço destas doenças, há exatos 122 anos, em 25 de maio daquele ano, o governo inaugurou o Instituto Soroterápico Federal. Começava ali a história da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade fala durante entrevista à Agência Brasil, na EBC, no Rio de Janeiro
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade - Tomaz Silva/Agência Brasil

A Fiocruz também atua na área de formação profissional. Atualmente, a instituição oferece 48 cursos de mestrado e de doutorado e 31 de residência nas áreas médicas de enfermagem e multiprofissional. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, diz que a ideia de formar novos profissionais surgiu com o próprio Oswaldo Cruz.

“Ele acreditava que apenas produzir remédios e vacinas não seria suficiente para melhorar a saúde da população. Na visão de Oswaldo Cruz, era preciso preparar os cientistas do futuro e por isso ele decidiu que a instituição também seria um centro de ensino.”

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, diz que o futuro do Brasil está relacionado com o futuro da fundação. “Esta pandemia mostrou que é fundamental investir de forma continua em ciência, tecnologia e educação. Por este motivo é muito importante o trabalho que a Fiocruz realiza de forma integrada para beneficiar a sociedade.”