O jornalista Eliakim Araújo, de 75 anos, morreu no último domingo, no Hospital Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Ele estava internado para tratar um câncer no pâncreas, diagnosticado há cerca de um mês. O jornalista e apresentador era casado com a também jornalista Leila Cordeiro. Desde 1997, a família morava em Fort Lauderdale, onde o casal apresentava o programa "Conexão América".
Natural de Guaxupé (MG), o jornalista ingressou na televisão em 1983, na TV Globo, onde conheceu a mulher e chegou a assumir a bancada do "Jornal Nacional". Sua carreira começou em 1º de junho de 1961, com 20 anos e estudando direito, quando foi contratado como redator da Rádio Continental do Rio. Foi nessa condição, que noticiou a renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961. Ainda no início da década de 1960, transferiu-se para a Rádio Jornal do Brasil, onde permaneceu por cerca de duas décadas.
Na TV Globo, participou de várias coberturas jornalísticas, como a eleição de Tancredo Neves à Presidência da República. Em 1989, transferiu-se, junto com a mulher, para a extinta Rede Manchete. Em 1992, chegou a trabalhar, ainda com a mulher, em telejornais do SBT. O casal trabalhou na Rede Record, em São Paulo, onde apresentou o "Câmera Record News".
A Record emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do jornalista: "O jornalismo e a TV brasileira perderam um de seus grandes nomes, Eliakim Araújo. Profissional completo, com mais de cinquenta anos de carreira, trabalhou por 20 anos em rádio e depois migrou para a TV, passando pelos principais canais do Brasil. Em 2007, ano de inauguração da Record News, ele foi contratado para comandar o 'Câmera Record News', onde atuou por três anos. Lamentamos o falecimento de Eliakim Araújo e externamos nossa solidariedade à família, aos amigos e fãs".