Em um País onde a situação dos presidiários é criticada por alguns segmentos da sociedade, poderia a religião ser um dos poucos caminhos para a ressocialização? Essa questão é analisada na obra "Presídio Romão Gomes", livro que será lançado neste sábado, a partir das 16 horas, em Mogi das Cruzes, no Espaço AGMC, localizado na avenida João XXIII, 1.160, César de Souza.
A autora, a psicóloga Maria Carolina Rissoni Andery, investiga o sentido da religião para a identidade de diferentes detentos do Romão Gomes, local que recebe apenas policiais militares do Estado de São Paulo. Mais informações pelo telefone 4736-0001 (Espaço AGMC).
Carolina entrevistou três detentos sobre suas relações com a religião. Também foram ouvidos os líderes religiosos que frequentam o presídio. "A religião acaba sendo um instrumento importante para essas pessoas que hoje estão privadas da liberdade e do convívio com a família e sociedade", disse a autora.
O livro foi produzido ao longo dos estudos de Maria Carolina, mas ela garante que não se trata de uma obra puramente acadêmica. "Conto brevemente a história da Polícia Militar e do próprio presídio. Muita gente não sabe que esse presídio existe e qual a sua função - receber os policiais militares que cometeram algum crime, estão presos preventivamente ou cumprindo alguma medida disciplinar", completou.
Hoje, a autora vai receber convidados e interessados na obra para uma tarde de autógrafos.
