O Meu Bom Dia Especial de Hoje vai para a querida Silene Nascimento. Moradora de Suzano, ela me acompanha pela fan page. Aliás, leitores do Diário do Alto Tietê e ouvintes da Rádio Metropolitana AM 1070 estão sempre ligados nas minhas redes sociais tanto no Facebook quanto no Instagram ou no Twitter. Para me acompanhar é só entrar no meu site marilei.com.br para também assistir ao "Radar com Marilei" e conhecer melhor o meu trabalho. Aproveito a mensagem de hoje para deixar um beijo especial para a Silene!
Pare, por favor!
Um jovem e bem-sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um pouco demais em seu novo carro. Observando crianças se lançando entre os carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade, quando achou ter visto algo. Enquanto passava, nenhuma criança apareceu. De repente, um tijolo espatifou-se na porta lateral do carro! Ele freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
"Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro, aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Você tem noção do que fez?".
"Por favor, senhor, me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Ninguém estava disposto a parar e me atender".
Neste momento, lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
"Meu irmão é paralítico e, na descida, ele caiu de sua cadeira de rodas, e eu não consigo levantá-lo sozinho". Soluçando, o menino perguntou ao executivo: "O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim".
Movido internamente, muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo a sua surpresa, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
"Obrigado, e que Deus possa abençoá-lo", disse a criança a ele.
O homem então viu o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção à casa. Foi um longo caminho de volta para o carro, um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou assim, para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção. Deus sussurra em nossas mentes e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir, ele tem de jogar um tijolo em nós. E a escolha é nossa: ouvir o sussurro ou esperar pelo "tijolo". Cada escolha, uma oportunidade. Cada queda, um aprendizado. Cada atitude, uma consequência.