Mais do que um espaço para a gravação dos artistas mogianos, o Estúdio de Áudio e Música (Emam) deve abrir espaço para a preservação da memória, por meio de gravações como os depoimentos de pracinhas e de paródia feitas por eles. "Antes da guerra era de colher..." é o começo da versão da canção "Lili Marleen", segundo o expedicionário Miled Cury Andere. Outra importante função, segundo o secretário de Cultura, Mateus Sartori, é a acessibilidade literária com a gravação em áudio de livros que contam a história de Mogi e a possibilidade para a gravação dos projetos musicais da Prefeitura.
Neste primeiro momento, porém, o foco são os primeiros selecionados para a utilização do espaço que vão gravar CDs autoral e cover e EP autoral e no segmento rap. Confira os projetos contemplados no quadro nesta página.
O maestro Lelis Gerson, responsável pela Orquestra Sinfônica Jovem de Mogi, participou da comissão de jurados e destacou a importância do Emam. "Fiquei satisfeito. Temos artistas com uma carreira brilhante, com muito tempo na estrada, e que não têm um CD gravado. Vejo como uma coisa boa para nossos músicos", afirmou.
Para completar, o novo espaço concentra uma sala multiuso, que recebeu o nome do maestro Antonio Mármora Filho. O seu filho, o maestro Niquinho, prestigiou o polo de cultura. (K.B.)