Time pipoqueiro e time sem vergonha foram os xingamentos publicáveis que os jogadores do São Paulo ouviram na derrota para o Ceará por 2 a 1, ontem, pela rodada de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Inconformada com a segunda derrota seguida no estádio do Morumbi, na capital paulista - no último sábado, levou 3 a 0 do Goiás -, a torcida reclamou da diretoria e dos jogadores, principalmente Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos, desde o primeiro tempo. Os gols do Ceará foram marcados por Rafael Costa. Pato descontou.
O rodízio do técnico Juan Carlos Osorio não funcionou de novo, desta vez diante dos reservas do time que está na lanterna na Série B do Campeonato Brasileiro. Contratado no mês de junho, o colombiano vai ter de suportar a primeira grande crise depois de duas derrotas seguidas em casa.
Na próxima partida, a ser disputada na próxima quarta-feira, às 19h30, na Arena Castelão, em Fortaleza, o São Paulo terá de vencer por dois gols de diferença para se classificar à próxima fase da Copa do Brasil. O Ceará, que dá prioridade à Série B, pode perder por 1 a 0.
Depois de um primeiro tempo sofrível, fiel ao rodízio de atletas, Osorio novamente mostrou um São Paulo diferente. Eram dois zagueiros protegidos pelos volantes Michel Bastos e Thiago Mendes. Logo à frente, uma linha de três meias formada por Alexandre Pato, Paulo Henrique Ganso e Carlinhos, a grande novidade da escalação. Os jogadores esperavam uma goleada para se reabilitar, mas acabaram se afundando ainda mais na crise. (A.E)