A Secretaria Municipal de Cultura apresentou na última segunda-feira (24/11) o balanço das ações realizadas ao longo deste ano, durante audiência pública organizada pela Câmara, onde foi destacado o impacto do trabalho na população de Suzano, que alcançou 164.153 pessoas e contemplou 3.253 entre janeiro e novembro.

As informações foram compartilhadas pelo titular da pasta, José Luiz Spitti, que estava acompanhado dos diretores Márcia Belarmino e Renan de Lima Franco. A atividade foi conduzida pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, Max Eleno Benedito, o Max do Futebol. Também participaram o presidente da Casa de Leis, Artur Takayama; e os vereadores Jaime Siunte; Josias Ferreira Silva, o Josias Mineiro; e José de Oliveira Lima, o Zé Oliveira.

Conforme foi demonstrado, a abrangência da atuação no município foi resultado das 1.007 ações realizadas, sendo 478 produzidas pela própria Cultura e outras 529 relacionadas aos atendimentos em estrutura e logística.

A apresentação trouxe os eventos de maior destaque em 2025, que incluíram a Folia no Parque (1º, 2 e 4 de fevereiro), com 60 artistas, mil crianças e 32 mil participantes; aniversário da cidade (2, 5 e 6 de abril), com 54 apresentações, 35 grupos, 300 artistas e nove mil participantes; o Mirante em Cena (28 de agosto), com 30 apresentações, 300 artistas e 2 mil participantes; e o Parque da Alegria (12 de outubro), com 52 artistas e 10 mil participantes.

Ao longo da audiência, também foi detalhada a atuação associada a cada linguagem, como no contexto das artes cênicas (teatro e circo), em que foram promovidas 89 atividades, incluindo quatro mostras e festivais, sete ensaios abertos, 66 espetáculos, 16 ações informativas, participação de 1.513 artistas e de 18.137 espectadores.

Os eventos de todas as linguagens contaram com apoio dos recursos da Lei Federal 195 de julho de 2022 (Lei Paulo Gustavo), que contemplou 135 projetos, e da Lei Federal 14.399 de julho 2022 (Política Nacional Aldir Blanc), que contemplou outros 75 projetos de homens, mulheres, negros, pardos, indígenas e o público LGBTQI+, abrangendo diferentes segmentos, como mostras e festivais, ação formativa, circulação de bens artísticos, ações para o patrimônio cultural, obras inéditas e publicação.

O trabalho do setor de Artes Plásticas garantiu a realização de 16 exposições, mobilizou 102 artistas e atraiu 5 mil pessoas nos eventos, com destaque para a retomada do Salão de Artes Plásticas - edição Alto Tietê, organizado ao longo do mês de outubro, que contou com 91 inscritos e cinco premiados.

No audiovisual, foram desenvolvidas ações específicas da linguagem e registradas participações interligadas com demais linguagens artísticas da secretaria, atraindo, ao todo, 1,26 mil espectadores, com menção especial para o Bike Cine, Cine Resistência, Cine Comunidade, a Mostra de Curtas “Olhar de Criança em Foco”, e a exibição dos documentários “Raízes da Dança” e “Sempre Fica Algum Perfume”.

Na Dança, o principal destaque ficou por conta da “5ª Mostra de Dança”, realizada em agosto, durante 17 dias, em 12 espaços, onde foram organizadas 50 atividades, que atraíram 11,3 mil pessoas. Ao todo, houve nove espetáculos no Teatro Dr. Armando de Ré, com um público de 2,6 mil pessoas; atrações em seis espaços alternativos, com um público de 5,6 mil pessoas; sete ações formativas, com um público de 860 pessoas; 19 exibições de documentário, com 640 espectadores; e nove circulações em escolas e centros culturais, com 1,6 mil espectadores.

Com relação à Música, foram destacadas as 20 ações continuadas no Pavilhão da Cultura Afro-Brasileira Zumbi dos Palmares, incluindo o “Rock no Parque”, o “Flashback no Parque” e “Samba no Parque”, que mobilizaram 200 artistas e atraíram 40 mil pessoas.

O balanço ainda fez referência ao trabalho específico realizado nos equipamentos culturais, incluindo o Casarão da Memória Antônio Marques Figueira, que recebeu mais de dez mil visitantes e promoveu mais de cem apresentações do Teatro Memórias da Casa. Nos outros equipamentos, as atividades que mais predominaram foram aquelas relacionadas às oficinas do Programa de Formação Artística (Profart), que atraiu 4.065 alunos, um número 33% maior do que o registrado no ano anterior.

No Centro Cultural Boa Vista, foram 523 alunos, 26 ações culturais e um público de 2.931 pessoas. O Centro Cultural Colorado mobilizou 715 alunos, que desenvolveram 25 ações culturais, atraindo 900 espectadores. No Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) Alberto de Sousa Candido, no Jardim Gardênia Azul, 402 alunos participaram das oficinas, que resultaram em 50 ações culturais, atraindo 6.937 pessoas. O Centro Cultural Casa Branca recebeu 290 alunos, 12 ações culturais e 500 pessoas nos eventos. E, por fim, na Casa de Cultura de Palmeiras, houve o registro de 387 alunos, 15 ações culturais, e 2.325 pessoas nos eventos.

O secretário José Luiz Spitti afirmou que os números atestam a abrangência das ações da Cultura neste ano. “Tivemos uma atuação expressiva nas diferentes linguagens artísticas que trabalhamos junto à população. Pudemos organizar eventos nos quatro cantos da cidade, reforçando nossa intenção de descentralizar as atividades da pasta, para que todos possam ter acesso às oficinas e às atrações que desenvolvemos. Tivemos uma adesão importante nas mostras e festivais, assim como em todos os eventos no Parque Max Feffer”, declarou o titular da pasta.