O volume médio das represas do Sistema Produtor Alto Tietê (SPAT) caiu de 47,8% em 5 de maio para 43,4% nesta quinta-feira (5), uma redução de 4,4 pontos percentuais. Já no fim do mês de maio a capacidade era de 44,3%, e no mesmo período do ano passado, 69,64%, apresentando uma queda ainda maior de 25,34 pontos. No período de um mês, a maior queda foi registrada na represa Biritiba, na divisa entre Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes, que foi de 42,22% para 29,22% da capacidade, ou seja, uma redução de 13 pontos.
Entre 5 de maio e 5 de junho, também houve diminuição na comparação entre os meses de maio de 2024 e este ano, com volume de chuva acumulado de apenas 18,2 milímetros (mm) — menos da metade da média histórica. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A represa Jundiaí, em Mogi, passou de 38,22% para 33,50% entre os dias 5 de maio e 5 de junho. A queda foi de 4,72 pontos percentuais A barragem Ponte Nova, a maior do sistema, localizada entre Biritiba Mirim e Salesópolis, caiu de 44,68% para 40,23%, totalizando redução de 4,45 pontos.
Já unidade de Taiaçupeba, também em Mogi, manteve volume próximo ao do mês anterior, variando de 59,23% para 58,70% - uma variação de menos de meio ponto percentual. A represa Paraitinga, em Salesópolis, apresentou a menor flutuação no período, com queda de 3,41 pontos - passando de 74,23% para 70,82%.
Balanço do mês
O levantamento referente a maio aponta que o volume de chuva acumulado nas represas da região foi de apenas 18,2 mm — menos da metade da média histórica para o mês, que é de 55,8 mm. Em comparação com maio de 2024, quando o índice foi de 44,2 mm, a redução foi de 58,82%.
Na série histórica, o resultado de maio deste ano só foi superior ao registrado em dois anos: 2020, com 14,5 mm, e 2018, com 13,9 mm. O maior índice foi observado em 2005, com 138 mm.