Mogi das Cruzes sediou, nesta sexta-feira (30), o Acolhimento de Profissionais da Medicina e Gestores Municipais para Fortalecimento do Programa Mais Médicos na Região do Alto Tietê. O evento, realizado pela Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em São Paulo, em parceria com o Núcleo de Articulação Institucional da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, também reuniu representantes das gestões municipais da Baixada Santista, no Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe), no Mogilar. 

A agenda, com objetivo principal de fortalecer a implementação do Programa Mais Médicos (PMM) na região, contou com a presença da secretária municipal de Saúde, Rebeca Barufi. “A reunião regional de diretores, médicos e profissionais é fundamental para a consolidação da saúde primária e colocar os pacientes no centro do cuidado, além de refletir sobre desafios e fortalecer experiências, em um encontro motivador e inspirador para todos”, avalia Rebeca, que estava acompanhada do secretário adjunto Luiz Bot.

O Programa Mais Médicos, instituído pela Lei nº 12.871/2013 e reformulado pela Lei nº 14.621/2023, é uma das principais políticas públicas do Governo Federal para apoiar a Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa visa prover, qualificar e fixar profissionais da Medicina em locais com difícil provimento e alta vulnerabilidade social, garantindo atendimento integral, equânime e humanizado à população.

O encontro faz parte da etapa obrigatória de Acolhimento e Avaliação (MAAv), essencial para médicos intercambistas (brasileiros formados no exterior e estrangeiros), que precisam cumprir carga horária mínima de 160 horas divididas entre conteúdos nacionais e específicos locais, conforme estabelecido pela Portaria Interministerial MS/MEC nº 604/2023. Desta forma, a participação dos estados e municípios é fundamental para a operacionalização dessa etapa e para fortalecer a articulação interfederativa necessária à implementação do PMM.

Durante o acolhimento, foi promovida a integração ensino-serviço, alinhando a atuação dos profissionais às necessidades do território, aos indicadores de saúde locais e às políticas públicas vigentes. Essa aproximação contribui para a construção de uma APS qualificada, resolutiva e alinhada aos princípios do SUS.