Mogi das Cruzes e Suzano receberam, nesta quarta-feira (22), atos pela educação inclusiva. A manifestação, organizada por entidades como o Instituto Resiliência Azul, aconteceu em frente as Diretorias de Ensino, em ambas as cidades, como forma de reivindicar o direito do ensino individualizado, respeito aos professores, às famílias atípicas e ao Judiciário. No ato estavam presentes mães e pais atípicos e professores de educação especial, protestando contra o decreto que altera as regras para os profissionais de apoio para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências. 

“A proposta de retirada de professores auxiliares para alunos com autismo e outras deficiências na rede estadual de São Paulo é um tema que gera grande preocupação e mobilização. Se essa medida for concretizada, pode trazer sérias consequências para inclusão e desenvolvimento desses estudantes”, comentou Diva Batista, líder social do Instituto Resiliência Azul, em suas redes sociais. 

Mudança 

Na última segunda-feira (20), o Governo de São Paulo anunciou mudanças nas regras para profissionais que apoiam alunos com TEA e outras deficiências dentro das salas de aula da rede estadual, os Profissionais de Apoio Escolar para Atividades Escolares (PAE-AEs). A partir deste ano, cada PAE-AE poderá atender até cinco alunos, dependendo do nível de suporte das crianças. Antes, os profissionais acompanhavam apenas um estudante por aula.