Com 42 mortes no trânsito, registradas entre os meses de janeiro e agosto, Mogi das Cruzes lidera o ranking regional de vitimas fatais no trânsito. O número representa um aumento de 44,8% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 29 óbitos. Os dados são do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), divulgados nesta semana, que aponta ainda Itaquaquecetuba e Suzano também com números expressivos, com cerca de 20 mortes nos oito meses deste ano. 

Cidades menores da região apresentaram aumentos alarmante. Salesópolis, que passou de uma morte em 2023 para seis neste ano, e em Biritiba Mirim, este ano foram cinco óbitos e no ano passado não houve registros. 

Entre as maiores cidades, depois de Mogi, destaque para Itaquá, que registrou, em oito meses, 24 mortes, porém, com um aumento menor, de 4,34%. No mesmo período de 2023 foram registrados 23 óbitos na cidade. Embora, totalizando 19 mortes neste ano, Suzano, por sua vez, apresentou queda de 9,52% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram 21 óbitos em acidentes de trânsito.  Também com maior número de mortes, mas com queda em relação ao ano passado está Santa Isabel. A cidade registrou nove mortes neste ano, com redução de 10%, já que em 2023 foram dez ocorrências. 

Em Arujá, os óbitos saltaram de quatro para nove neste ano, o que representa um acréscimo de 125%. Com alta semelhante, Ferraz de Vasconcelos teve sete óbitos de janeiro a agosto deste ano, contra três no mesmo período deste ano, o que representa um aumento de 133,33%. Já em Guararema houve seis óbitos no trânsito neste ano, e três de 2023, uma alta de 100%. 

Poá teve o menor número de óbitos na região durante o período. Foram três mortes neste ano registradas exclusivamente em março, enquanto no ano passado foram dois óbitos.  

Alto Tietê 

Ainda segundo as informações do Infosiga, o Alto Tietê apresentou queda nas ocorrências de morte no último mês. Em agosto de 2023 foram registradas 12 mortes, contra oito no mesmo período deste ano, uma redução de 33,33%. Entretanto, no comparativo dos oito meses do ano, os números cresceram na região. De janeiro a agosto de 2023 foram 96 mortes, contra 129 neste ano, um aumento de 34,37%. Entre as vítimas, 69 (53,5%) eram condutores. 

*Texto supervisionado pelo editor.