Destino de muitos refugiados, o Alto Tietê possui serviços especializados para receber pessoas de outros países. Em Itaquaquecetuba, por exemplo, a cidade conta com um trabalho de acolhimento para imigrantes, além do programa Escola Aberta, que recebe alunos de fora do Brasil e suas famílias para ações em diferentes áreas.

Em referência ao Dia do Refugiado, comemorado nesta quinta-feira (20/06), o Mogi News/Dat apresenta alguns dos trabalhos realizados para acolher aqueles que deixaram seus países em função de situações de risco, como guerras, e buscam melhores condições de vida. De acordo com dados divulgados na última edição do relatório “Refúgio em Números”, apenas em 2023, no Brasil, foram feitas 58.3628 solicitações da condição de refugiado, provenientes de 150 países. As principais nacionalidades solicitantes em 2022 foram venezuelanas (50,3%), cubanas (19,6%) e angolanas (6,7%).

Em Itaquá, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, a cidade conta com o Serviço de Acolhimento para Adultos e Famílias, que abriga pessoas em situação de rua, desabrigo por abandono, migração, ausência de residência, em trânsito e sem condições de se sustentarem. 

O equipamento fica na rua Araguari, 74, na Vila Virgínia, e a permanência é de até seis meses. O encaminhamento é feito pelo Centro POP e CREAS, unidades socioassistenciais que realizam o atendimento, avaliação e encaminhamento. 

Na educação, Itaquá possui 1 mil crianças imigrantes matriculadas vindas de oito países. Dessas, 447 são atendidas pelo programa Escola Aberta, que tem por objetivo acolher as famílias e os estudantes imigrantes na rede municipal de ensino da área pedagógica à social. Na cidade, inclusive, a boliviana Carola Giovana Salcedo Caballero é técnica do Departamento de Educação Especial (DEE) da Prefeitura e destaca a importância de um olhar diferenciado sobre as milhares de pessoas que deixam seus países e cruzam as fronteiras do Brasil. 

 “O brasileiro é muito acolhedor e em Itaquá esse olhar vai além. Nós visamos a inclusão das crianças e suas famílias, porque essas pessoas deixaram para trás casa, familiares, amigos e precisam se adaptar a uma nova família, um novo idioma", destacou. 

 

 

 

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