Todos os vereadores de Mogi das Cruzes devem tentar a reeleição no pleito de outubro, quando serão definidos a próxima legislatura e o prefeito da cidade. Conforme a Reportagem apurou, a grande maioria dos parlamentares já está se movimentando nesse momento de pré-campanha para conseguir ocupar novamente uma cadeira no Legislativo.
Atualmente a Casa de Leis é composta por 23 vereadores, sendo 13 de primeiro mandato que tentarão seguir no cargo e para isso iniciam seus trabalhos em busca de apoio político e votos. Além dos “novatos”, a Câmara também abriga parlamentares de grande experiência, como o decano Pedro Komura (União Brasil), que tentará seu 10º mandato.
A vereadora Inêz Paz (PSOL), segunda mais antiga, lançará no próximo dia 25 sua pré-candidatura. Se eleita, ela poderá iniciar seu 4º mandato na Câmara em 2025. Iduigues Martins (PT), Marcos Fulan (Podemos), Clodoaldo Moraes (PL) e Carlos Lucarefski PV) por sua vez, tentarão o quarto mandato.
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Ex-vereadores mogianos devem tentar retornar para o legislativo. Um grupo deles, inclusive, foi condenado recentemente por participar de um suposto esquema em que recebiam propinas de empresários para aprovação de leis de seu interesse.
De acordo a decisão do juiz Tiago Ducatti Lino Machado, da 3ª Vara Criminal de Mogi das Cruzes, a sentença impõe aos ex-parlamentares Mauro Araújo, Francisco Bezerra, Diego Martins, Carlos Evaristo da Silva e Jean Lopes penas de até 12 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência.
O Mogi News/Dat tentou contato com os ex-vereadores. Em nota, Mauto Araújo, por meio de sua assessoria, informou que “a defesa somente irá se pronunciar após a publicação oficial de eventual sentença, o que ainda não ocorreu. Antecipa, contudo, elevado grau de perplexidade com as notícias que circulam, já que a acusação, para além das incontáveis ilegalidades cometidas no curso da investigação, não se prestou a produzir uma única prova em juízo acerca da descabida denúncia , explicou.
O ex-parlamentar afirmou ainda que “não há como ignorar a estranha coincidência de, mais uma vez, desdobramentos importantes da denominada operação “legis Easy” ocorrerem em ano eleitoral, praticamente às vésperas do início do processo eleitoral e que permanece confiante nas instituições, com a certeza de que, cedo ou tarde, o Judiciário, exercendo o seu papel e debruçando-se sobre os elementos constantes nos autos, reconhecerá sua inocência.”
Os demais envolvidos podem se manifestar nas próximas horas.
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