O futuro Mercadão Municipal de Suzano terá 23 boxes e será inaugurado no segundo semestre de 2024. A administração do espaço, que segue em obras, com previsão de término até junho, será terceirizada. A escolha da empresa responsável pelo novo serviço se dará por meio de chamamento público.
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As novidades sobre o mercadão, que está sendo instalado na rua Konoe Endo, na esquina com rua Nove de Julho, no Jardim Japão, foram divulgadas nesta semana pela Prefeitura de Suzano. O imóvel, que fica exatamente ao lado do Largo da Feira, foi construído para receber o novo serviço e alugado por 60 meses pelo valor de R$ 1,3 milhão, o que representa um aluguel mensal de aproximadamente R$ 22 mil.
De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, o projeto estima 23 lojas, com produtores locais, hortifruti, além de espaços destinados à gastronomia e produtos diferenciados. “O funcionamento deve ocorrer a partir do início do segundo semestre, em razão do tempo necessário para implantação dos boxes”, detalhou a pasta, em nota.
Sobre a gestão, a empresa a ser definida ficará responsável pela administração e por manter a estrutura funcionando, incluindo segurança, limpeza, manutenção predial, entre outras responsabilidades.
O processo de escolha da administradora do mercadão ocorrerá por meio de chamamento público. Já a seleção dos comerciantes ficará a cargo da empresa vencedora. “Se houver mais de um interessado pelo espaço em diferentes segmentos também poderá ser realizado sorteio", explicou a secretaria.
Histórico
A construção de um mercadão em Suzano está sendo discutida pela atual gestão há mais de três anos. A cidade chegou a ser cotada, em 2017, para receber a Companhia de Entrepostos de Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que funciona na Vila Leopoldina, na capital. Na época, o entreposto mudaria de local, conforme Termo de Compromisso assinado entre a Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado e o Ministério da Agricultura.
Suzano chegou a oficializar sua candidatura para abrigar a estrutura em função de sua localização estratégica, a apenas 2,1 quilômetros do acesso Trecho Leste do Rodoanel (SP-21), além de ter acesso fácil às vias férreas, ao porto de Santos e a São Paulo pela avenida Aricanduva. Caso fosse escolhida, a cidade ofereceria um terreno próximo à Estrada dos Fernandes, na região da Casa Branca, mas a mudança do Ceagesp acabou não se concretizando e o entreposto continua em São Paulo.
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