Parte da área do piscinão de Poá, localizado na avenida Vicente Leporace, na Vila Sopreter, que é usada como ponto de descarte de resíduos sólidos pela prefeitura, será vistoriada em breve pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O “aterro” para onde são levados os materiais coletados pelo programa Cata-Treco pegou fogo no último domingo, assustando os moradores do entorno e mobilizando, inclusive, o Corpo de Bombeiros.
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O despejo irregular de inservíveis no terreno tem sido denunciado na Câmara de Poá pelo vereador Saul Souza (Avante) que, juntamente com presidente do Partido Progressistas e ex-vereador Saulo Souza (PP), encaminhou uma denúncia relatando o caso para a Cetesb, para o Ministério Público (MP) e para a Polícia Militar Ambiental.
A companhia estadual afirmou que irá agendar uma vistoria no local nos próximos dias. “O problema é antigo e a prefeitura não se manifesta sobre esse despejo. Na última sexta-feira começaram os focos de incêndio. Servidores da administração municipal tentaram apagar revirando o material, mas no domingo as chamas ficaram altas e o incêndio saiu do controle”, detalhou Saulo Souza.
De acordo com a denúncia apresentada nos órgãos competentes, a Secretaria de Serviços Urbanos de Poá é responsável pela coleta e descarte de resíduos sólidos urbanos, da construção civil e volumosos na área interna destinada à operação e manutenção do piscinão, sendo que o despejo é feito sem qualquer triagem.
“É um absurdo o verdadeiro lixão a céu aberto da Prefeitura de Poá que continua funcionando no piscinão, trazendo diversos transtornos e riscos para o meio ambiente, para a imagem da nossa cidade e para a saúde das pessoas. Até descarte de animais mortos, produtos químicos e cortantes, substâncias tóxicas, focos de incêndio e, inclusive, pessoas, sim, até pessoas, encontramos morando em barracos no local”, denunciou o vereador.
Segundo Saulo Souza, a atual gestão “vem contribuindo de forma criminosa para contaminação do solo, da água e do ar”, além dos demais transtornos para população, como enchentes e proliferação de vetores de doenças, como ratos e mosquitos. “A situação é muito grave e mais uma vez estamos acionando todos os órgãos ambientais competentes, inclusive o Judiciário. A nossa cidade já perdeu tanto, mas ainda querem acabar de vez com tudo que um dia deu orgulho para nós que amamos Poá”, finalizou Saulo Souza.