No primeiro mês de retomada do Bolsa Família e com Benefício da Primeira infância prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já contabilizado, o repasse do programa para os beneficiários da região aumentou 7,8%, resultando em um acréscimo de R$ 8,8 milhões somente em março, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. No Alto Tietê, são pouco mais de 130 mil famílias beneficiadas com o recurso.
De acordo com as novas regras do programa do Governo Federal, que prevê o pagamento de R$ 150 adicionais por criança de zero a seis anos, o valor total pago para os beneficiários das dez maiores cidades da região saltou de R$ 81,1 milhões para R$ 87,4 milhões. O valor médio recebido pelas famílias em todo o Brasil saltou de R$ 606,91 em fevereiro para R$ 670,33 neste mês.
Região
No Alto Tietê, Mogi das Cruzes é o município com maior número de beneficiário, sendo 36.485. Em fevereiro foram repassados R$ 22, 1 milhões. Com as mudanças no programa, esse repasse recebeu um acréscimo de R$ 2,3 milhões, alcançado R$ 24,5 milhões e um valor médio mensal de R$ 672,96.
Itaquaquecetuba aparece em seguida com 23.859 famílias atendidas, um repasse extra de R$ 1,6 milhões neste mês e um total de R$ 16 milhões disponibilizados para as famílias cadastradas. Suzano, por sua vez, tem 23.620 famílias beneficiadas, R$ 1,7 milhão de repasse extra em função do Benefício da Primeira Infância e R$ 15 milhões de recurso injetados na economia local.
Arujá tem o maior valor médio mensal, sendo R$ R$ 676,38, seguida por Biritiba Mirim, com R$ 676,21. Com os menores montantes estão Santa Isabel (R$ 666,23) e Poá (R$ 668,87).
Queda
Entre fevereiro e março o total de famílias que recebem o benefício caiu 133.677 para 130.058, o que representa uma queda de 2,7%. De acordo com o Governo Federal, o motivo para a queda podem ser inconsistências cadastrais (geralmente em relação à renda informada pelo beneficiário no momento da inscrição no Cadastro Único), desatualização dos dados por mais de 24 meses ou pelo fim da regra de emancipação do antigo programa de transferência de renda.