Região - O Alto Tietê contabilizou 71 casos confirmados de Monkeypox, também conhecida como varíola do macaco, até a última quinta-feira (8), segundo os dados da Central de Informações Estratégica em Vigilância e Saúde (Central Cievs). Do total, 88,7% das confirmações foram em homens, ou seja, 63 infecções. Dos casos descartados, somam-se 393, e nenhum óbito pela doença foi registrado na região.

Itaquaquecetuba é a cidade que apresentou o maior número de infectados, sendo 21 ao todo, dos quais somente dois são mulheres. Outros 117 casos foram descartados. Em Mogi das Cruzes, das 16 confirmações só uma é mulher, enquanto que 98 suspeitas foram descartadas.

Na cidade de Suzano, 13 confirmações foram em homens e outras três em mulheres, do total de 16. Das suspeitas, 88 foram descartadas. Em Ferraz de Vasconcelos, o total de descartes foi de 23 casos, enquanto 10 se confirmaram - uma sendo mulher.

Já em Poá totalizam cinco casos confirmados, dos quais quatro são homens e somente uma é mulher, enquanto outros 25 diagnósticos deram negativo para Monkeypox. Em Arujá, de 31 casos suspeitos, apenas um confirmou a doença em um homem. Santa Isabel registrou uma infecção em um homem entre cinco suspeitas.

Biritiba Mirim identificou um caso correspondente a um homem, e descartou três suspeitas. Em Guararema houve uma suspeita que foi descartada, e na cidade de Salesópolis todos os quatro diagnósticos descartaram a varíola do macaco.

Em todo o Estado de São Paulo, 4.204 pessoas se contaminaram pela doença, das quais apenas 8,4% são mulheres, ou seja, 355 paulistas, e 91,5% são homens, o que corresponde a 3.849 casos. Do total, três pessoas vieram a óbito, duas delas na capital do estado e uma no município de Praia Grande. Foram descartados 12.154 casos, e outros 802 esperam um diagnóstico, sendo que a mediana da faixa etária mais atingida tem sido a de 32 anos.

A Doença

Apesar de comumente chamada de "varíola dos macacos", a Secretaria de Estado da Saúde adverte que a patologia se trata de um vírus do qual o macaco não participa da disseminação, sendo que ela ocorre por meio do contato íntimo ou sexual entre as pessoas.

O sintoma mais comum são as lesões pelo corpo, que de acordo com a Central Cievs, são mais recorrentes na região da genitália, que correspondem a 2,3 mil casos no Estado, seguido do tronco (1,8 mil) e membros superiores (1,8 mil), que também podem vir acompanhadas de febre, inflamação das glândulas do sistema imunológico (adenomegalia) e dores musculares (mialgia).

*Texto supervisionado pelo editor