Mogi - O número de mogianos com o "nome sujo" no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) no mês de outubro caiu 19% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC). Enquanto foram contabilizados 12.575 mil registros no mês passado, em 2021 eram 15.621.
O total de débitos, que pode ser mais de um por pessoa, também caiu, passando de 15.163 para 18.787, conforme aponta o levantamento da entidade. Já o valor da dívida gerada pela inadimplência apresentou redução de 18%. Em outubro de 2021 o volume era de R$ 15.136.900,90. Já neste ano, o valor alcançou R$ 12.324.181,23
Outro dado relevante é que 365 pessoas entraram para o SCPC, contra 353 em outubro de 2021, ou seja, um aumento de 3,4%. Já as exclusões tiveram queda de 6,9%. Enquanto há 12 meses 246 pessoas conseguiram limpar o nome, no mês passado foram 229. De acordo com a associação, a exclusão da lista do SCPC ocorre em duas situações quando o pagamento do débito é efetuado ou após cinco anos da inclusão da dívida.
Enquanto a inadimplência no comércio está em queda, o número de endividados em outros serviços, como bancos e contas de consumo, cresceu 5,17% em outubro em comparação com o mesmo período de 2021, segundo dados apontados pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Mogi, também com base nos relatórios do SCPC. O dado ficou abaixo da média da região Sudeste (8,46%) e da média nacional (9,24%), de acordo com a entidade, que também informou a faixa etária de 30 a 39 anos é a que mais tem encontrado dificuldade para quitar suas dívidas (27,09%). (C.M.)