Alto Tietê - Uma comparação entre os números apresentados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre os reservatórios d'água do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) demonstrou que a região obteve, ao longo do ano de 2022, um ganho de aproximadamente 6% em sua capacidade média, o equivalente a 50 bilhões de litros.

Os dados, disponibilizados na página do Portal dos Mananciais na internet, promovem o monitoramento diário de todos os sistemas produtores de água potável no Estado de São Paulo, bem como das represas que integram tais redes de armazenamento e distribuição de água.

No dia 1º de janeiro, o Spat apresentava 40,38% de sua capacidade total, com um total de 226,24 hectômetros cûbicos (hm³), onde cada unidade corresponde a um bilhão de litros. No entanto, as chuvas no primeiro semestre elevaram o nível dos reservatórios, onde o auge da média do sistema regional foi em 7 de maio, com 359,38 hm³ - cerca de 64,14% da capacidade.

Nos últimos 30 dias, o volume de água dos reservatórios teve relativa estabilidade: enquanto que no dia 24 de setembro a região possuía 264,05 hm³ (47,13% do porte potencial), a última medição feita no domingo apontou 258,54 hm³, ou seja, 46,14% de sua capacidade.

Regional

Na análise detalhada dos cinco reservatórios que compõem o Sistema Produtor do Alto Tietê, no entanto, apenas três chegaram ao final de outubro com uma cota maior do que quando iniciaram o ano.

O primeiro deles é a represa Paraitinga, na cidade de Salesópolis, que começou o ano com 30,24% da capacidade (11,15 hm³) e está atualmente com 69,83% de seu potencial, com 25,75 hm³. No auge da capacidade regional, no dia 7 de maio, o local contava com 29,06 hm³ (78,7%).

O segundo setor com superávit na produção de água é a represa de Ponte Nova, a maior do Alto Tietê, que começou com 136,45 hm³ e chegou a 159,56 hm³ (48,44%). Entretanto, no início de maio, a represa dispunha de 195,1 hm³, ou mais de 59% de seu porte.

O terceiro ponto de armazenamento que teve saldo positivo desde o início do ano foi a represa Biritiba, que começou o ano com 40,4% da capacidade (14,07 hm³) e chegou ontem a 19,95 hm³, ou 57,39%. Em 7 de maio, a represa chegou a 55,7 hm³, mais de 76% de seu volume máximo.

Em queda

A represa Jundiaí, diferente das demais do Sistema do Alto Tietê, apresentou uma queda de 6,7 hm³ desde o início do ano, e hoje está com 25,54% de sua capacidade (18,93 hm³), e a represa Taiaçupeba teve uma queda de 6,45 hm³ (de 40,94 para 34,45 - 40,32% do volume máximo).