O artista plástico mogiano Belini Romano morreu na tarde de anteontem, aos 60 anos, vítima de Covid-19. Segundo informações, ele estava internado há 15 dias em estado grave no Hospital Municipal de Braz Cubas. Ele ficou conhecido por suas enormes montagens em metal, como a peça O Bandeirante, instalada o início da rodovia Mogi-Dutra, que retrata Gaspar Vaz, fundador de Mogi, e tem 13 metros de altura.
Belini deixou esposa, três filhos e três netos, além dos enteados que também lamentaram a morte do artista. Os primeiros sintomas da doença surgiram no início do mês e a internação no Hospital de Braz Cubas ocorreu há aproximadamente 15 dias. Na quarta-feira, ele não resistiu ao agravamento do quadro clínico e faleceu.
Ao longo de sua vida, Belini atuou na empresa Aços Anhanguera, quando começou a produzir as primeiras esculturas. Entre as peças mais conhecidas de seu trabalho está O Bandeirante, também conhecida como O Homem de Lata. Em julho do ano passado, a escultura não escapou da ação de vândalos e foi alvo de pichações.
No segundo dia daquele mês, a estátua amanheceu manchada de tinta vermelha, que foi removida em pouco tempo pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. Naquela época, a Prefeitura de Mogi afirmou que repudiava veementemente todo e qualquer ato de dano ao patrimônio público e que ações como esta eram lesivas à administração municipal, pois comprometem a paisagem urbana. O corpo do artista foi sepultado ontem.