Rua Olegário Paiva: Nascido em 1859, Paiva trabalhava como comerciante de café, NO começo do século XX e, além de ser sócio-gerente da grande casa comissária de café em Mogi, esteve ligado aos anseios da população mogiana, bem como às suas necessidades, como por exemplo, teve papel determinante na construção do Theatro Vasques, inaugurado em 6 de dezembro de 1902. Grande benfeitor da Santa Casa de Misericórdia, foi, igualmente, um dos pilares na fundação e conservação da mesma. Em diversas ocasiões, levantou recursos para a manutenção da entidade.
Avenida Gaspar Vaz: Nascido no Estado do Espírito Santo, por volta de 1545, foi o principal colonizador e fundador de Mogi das Cruzes, embora outra corrente de estudos atribua o feito a Braz Cubas. Em 1611, ele, representando outros moradores, requisitou ao Estado que elevasse o povoado em que vivia à "cidade", o que realmente conseguiu em 17 de agosto do mesmo ano, com o despacho final do processo, somente no dia 1º de setembro. Ao que tudo indica, Gaspar Vaz faleceu em 1632.
Vereador Narciso Yague Guimaraes: Mogiano nascido em 1938, foi eleito vereador e diretor da Santa Casa de Misericórdia e batalhou por anos para trazer melhorias à entidade, na década de 1970. Prestou serviços na Secretaria da Escola Industrial Presidente Vargas, exercendo as mesmas funções na Faculdade de Educação Física do Clube Náutico Mogiano. Guimarães faleceu em Mogi das Cruzes no dia 9 de junho de 1979.
Fernando Pinheiro Franco: Pinheiro Franco nasceu em Mogi das Cruzes, em 1912. Esportista e bancário, aos 20 anos alistou-se como voluntário para constituir o 1º Batalhão de Caçadores de Mogi das Cruzes, realizando seu desejo de integrar às forças democráticas que se formavam em São Paulo em defesa da constitucionalização do país. Dias depois, já estava em combate e só parou quando foi morto, no dia 15 de agosto de 1932. Um dia depois, foi feito o enterro do ilustre mogiano, que deixou seu nome ligado para sempre ao Movimento Constitucionalista de 1932.
Rua Doutor Deodato Wertheimer: Médico, vereador, prefeito e deputado, Wertheirmer teve atuação direta na criação de uma maternidade na cidade e também na elevação da Delegacia de Polícia de Mogi das Cruzes a 3ª Classe, o que elevou o status da segurança pública na cidade. Nasceu e morreu em São Paulo (1889-1935).
Rua Barão de Jaceguai: Artur Silveira da Mota Jaceguai - Barão de Jaceguai - veio a Mogi das Cruzes pela primeira vez em 1882, sedo que cinco anos depois comprou uma casa e construiu uma chácara. Conta a tradição, que foi Barão de Jaceguai quem trouxe para cá as primeiras mudas de caqui e os primeiros bacelos de uvas de diferentes qualidades para plantio em sua chácara. A 10 de outubro de 1900, o grande admirador de Mogi das Cruzes é reintegrado ao serviço da Armada para assumir novas e importantes funções. Volta assim ao Rio de janeiro, onde fica seus últimos dias, ou seja, em 1914, quando tinha 71 anos de idade.
Rua Doutor Ricardo Vilela: Advogado, engenheiro talentoso, político de vigor, esportista de escola e exímio musicista, fez com distinção em todas as matérias o seu Curso de Ciências Jurídicas e Sociais. Precursor do parque industrial de Mogi das Cruzes, implantou na cidade, juntamente com seu pai, fábricas de chapéus e algodão, serraria a vapor e também a luz elétrica. Vilela se tornou ao longo dos anos vereador reeleito em dois pleitos e vice-prefeito.
Avenida Lourenço de Souza Franco: Mogiano que dedicou maior parte de sua vida ao engrandecimento do distrito de Jundiapeba e do bem estar de sua população. Enquanto vereador, foi responsável pelas primeiras escolas primárias, agência de Correio, e pela distribuição acessível à energia elétrica. Faleceu em 15 de janeiro de 1958, ocasião em que mereceu da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo uma moção de pesar considerando sua atuação como cidadão e político.
Rua Hamilton da Silva e Costa: Nascido em Mogi, no ano de 1921, Costa foi, ainda jovem, um dos integrantes da Força Expedicionária Brasileira que partiu do Brasil para os campos de batalha da Itália para a Segunda Guerra Mundial. Em outubro de 1944, após quatro meses em batalha,o jornal "O Liberal" publicou uma carta vinda da Itália e subscrita por ele e mais cinco expedicionários mogianos, parabenizando Mogi por seu aniversário. Apesar de sua curta permanência na guerra, o soldado mogiano recebeu as medalhas de Campanha e Cruz de Combate - 2º Classe,"por uma ação de feito excepcional na Campanha da Itália", como está escrito no decreto que lhe concedeu a honraria.