A pavimentação, drenagem e urbanização da estrada municipal Yoneji Nakamura, no Distrito Industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes, deverão ser concluídas no final deste ano. Os trabalhos, segundo o cronograma da administração municipal, terão início até julho. As informações foram repassadas pelo secretário municipal de Obras, Walter Zago, durante reunião com a diretoria da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab), na terça-feira passada.
De acordo com o secretário, o projeto executivo está sendo elaborado por uma empresa especializada, contrata pela prefeitura. Após a conclusão, o documento será encaminhado ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Caberá ao órgão estadual, ligado à Secretaria Estadual de Logística e Transportes, autorizar a abertura da licitação para contratar a companhia responsável pela execução. O processo licitatório para a obra será conduzido pela prefeitura. "O prazo previsto para a realização desta obra é em torno de seis meses, no máximo oito, então é perfeitamente possível entregar a pavimentação em dezembro, no entanto, há variáveis que podem interferir neste tempo, como as condições climáticas e o próprio detalhamento definido pelo projeto executivo", afirmou Zago.
O secretário adiantou que o projeto de urbanização prevê calçadas em ambos os lados da via e um sistema de iluminação pública com luz de led. O convênio no valor de R$ 8.173.820,84, que possibilitará a pavimentação de 2,8 km estrada Yoneji Nakamura, foi assinado pelo prefeito Marcus Melo e o DER em julho do ano passado.
A pavimentação compreenderá da ligação da Estrada do Taboão, na esquina do Colégio Hermon, segue cerca de 1,2 km, por um lado, até a empresa Aerorack/Mogipack, e, por outro lado, mais 1,6 km até a Fábrica Auricchio. Ao menos 20 indústrias serão beneficiadas.
Exigência
A pavimentação da via, de acordo com o presidente da Agestab, é uma exigência da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e do próprio DER para a implantação do acesso à rodovia Ayrton Senna (SP-70) ao Distrito do Taboão. "A chegada de matérias-primas e o escoamento da produção ficarão mais fáceis", avaliou o presidente da Agestab, Osvaldo Baradel. "Com a estrada em melhores condições, mais empresários se interessarão em adquirir áreas para a instalação de novas indústrias", frisou Baradel.