Está marcado para a tarde de hoje o protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A manifestação será no horário em que ocorrerá a votação do processo de saída da petista do cargo pela Câmara dos Deputados. Se aprovado, o caso será encaminhado para o Senado.
O evento será realizado às 14 horas na Praça Oswaldo Cruz, a Praça do Relógio, na área central. O grupo também pretende cobrar do deputado Márcio Alvino (PR) para que não vote pela permanência da presidente. O Partido da República já declarou que irá votar contra o impeachment.
O objetivo da organização do protesto é que um telão seja instalado no local, para que a população possa acompanhar ao vivo o posicionamento dos parlamentares e demonstrar, mais uma vez, a insatisfação com a atual situação do País e, principalmente, com a gestão petista. 
"Do jeito que está não dá mais. Já ficou claro que os brasileiros querem um basta e cabe aos deputados votarem para que isso aconteça. Por isso, estaremos lá juntos para mostrarmos nossa força e acompanharmos quem foram aqueles que votaram contra o impeachment", disse Silvio Marques, um dos organizadores do evento no município e líder comunitário do Itapeti.
Ele, inclusive, fez ações no centro de Mogi durante a semana e ontem, em Guararema, para chamar a atenção de Alvino. Ao lado de outros apoiadores, Marques levou faixas para as ruas, lembrando que o deputado poderá perder votos na região, caso vote a favor da presidente. 
Esquema de segurança
O coronel Mauro Lopes, que responde pelo Comando de Policiamento de Área Metropolitano Doze (CPA/M-12), disse que um esquema especial foi definido para fazer o policiamento da área. "Foi feito um planejamento próprio, específico para esse movimento, que deve reunir 16 mil pessoas aproximadamente. Tudo já foi acordado com a organização, o percurso foi definido e vamos torcer para ser tudo pacífico", declarou. 
Sobre a possibilidade de haver protestos a favor da presidente, o coronel afirmou que os grupos serão separados. "Conforme o resultado da votação, os ânimos podem ficar acirrados, mas tenho certeza que teremos uma manifestação democrática".