O diretor-geral do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), Marcus Melo, avaliou que o principal desafio da autarquia ainda é o tratamento de esgoto. Atualmente, 93% do esgoto produzido no município é coletado e 60% deste montante é encaminhado para tratamento. A expectativa é que no fim de 2016, considerando as obras do coletor tronco do ribeirão Ipiranga e o esgotamento sanitário do Botujuru, 96% do esgoto deverá ser coletado e 71% encaminhado para tratamento.
Em 2009, o município possuía 545 quilômetros de rede de esgoto, no ano passado este número saltou para 754 quilômetros, um crescimento de 38,3%. Há seis anos, Mogi possuía 18 estações de bombeamento de esgoto, hoje são 35.
Em 2015, 11.039 manutenções de vazamento de esgoto foram realizadas e 2.107 serviços de hidrojateamento (limpeza das redes) foram feitos. O Semae possui quatro caminhões de hidrojateamento e outro será adquirido neste ano.
Melo destacou ainda, que a conquista de recursos para o esgotamento é mérito do trabalho da equipe técnica da autarquia. "O Botujuru era o último grande bairro que ainda contava com fossa séptica. O coletor tronco do Ipiranga sempre foi postergado e deixado para depois, porque a obra precisa ser executada com a cidade, o bairro e as famílias em movimento. O desafio é conseguir melhorar o tratamento de esgoto e fazer com que o Semae acompanhe o crescimento do município", ressaltou. Até o meio do ano, a autarquia entrega o novo Plano Municipal de Água e Esgoto. (L.N)