A Câmara Municipal aprovou na sessão de ontem, o orçamento municipal de 2016. O projeto de lei aprovado pelo Legislativo prevê um montante de R$ 1.499.428.600,00 para serem investido ao longo do próximo ano. Na proposta foram incluídas as emendas parlamentares dos vereadores. Cada um tem direito a R$ 150 mil, que serão destinados para as secretarias municipais. O projeto contou com um voto contrário do vereador Iduigues Ferreira Martins (PT). Ele cobrou a participação mais efetiva da população na elaboração do projeto.
O orçamento municipal foi votado em duas sessões, primeiro na sessão ordinária e em seguida em uma sessão extraordinária. A proposta foi encaminhada para o Legislativo no fim de setembro e entrou para a votação apenas na penúltima sessão do ano.
De acordo com a lei, a Secretaria Municipal de Educação será a pasta que contará com o maior orçamento para o próximo ano. Serão mais de R$ 331 milhões. Em seguida, aparece a Secretaria de Obras, com R$ 279 milhões, e a Secretaria de Saúde, com R$ 246 milhões.
O vereador Mauro Araújo (PMDB) afirmou que o próximo ano promete ser um período difícil para a economia e destacou que o orçamento deve ser pensado com cuidado. "Vamos ter um ano difícil e esperamos conseguir alcançar a meta. O próximo ano é um período para ter responsabilidade. O valor que temos é formado por repasses federais, empréstimos, financiamentos, Iprem (Instituto de Previdência Municipal) e Semae (Serviço Municipal de Águas). Esperamos que o Brasil se recomponha economicamente. Os últimos meses demonstram a arrecadação em queda", disse.
Iduigues Martins cobrou que a elaboração do orçamento tenha a participação mais intensa da população. "Desde o primeiro ano tenho uma postura muito clara em relação ao orçamento. Acho que Mogi deveria adotar o método que é utilizado em grandes cidades, com a participação popular para discutir este assunto. Tivemos duas audiências públicas que foram burocráticas e não tiveram quase nenhuma divulgação", avaliou o petista.