Entrevista
A entrevista exclusiva dada pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) ao MN, publicada neste domingo (dia 27), mostrou toda a preocupação do chefe do Executivo mogiano com 2016, quando terá que administrar a cidade em tempos de crise econômica e queda na arrecadação e, ainda, escolher o candidato que concorrerá à sucessão. Equação que fará do próximo ano o mais "intenso desde 2009", período em que deu início ao primeiro mandato.
Ventos
E Bertaiolli tem mesmo o que se preocupar. Os ventos que sobram de Brasília não são nada favoráveis. A crise política instalada no Congresso Nacional deverá se agravar ainda mais no ano que vem. O impeachment da presidente Dilma Rousseff e a cassação de Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados, devem, novamente, paralisar ou ao menos diminuir o ritmo do País.
Apertar o cinto
Quem sofre com isso são os prefeitos, que precisam "apertar o cinto" e tentar administrar a cidade com os escassos recursos próprios, sem a ajuda do governo federal. Mesmo com os recursos já previstos no orçamento da União em 2016, Bertaiolli (e todos os mogianos) espera que esta crise (ou crises) não interfira na construção da passagem subterrânea da Sacadura Cabral.
Vai tocando
Parte do dinheiro do governo federal previsto para a obra já chegou e Mogi vai tocando o projeto com a verba do próprio município, porém, os trabalhos de construção do primeiro túnel vão se estender por todo o ano de 2016 e, ao menos até dezembro, a torcida e a cobrança do cumprimento dos compromissos precisam continuar.
Pesquisa
Ainda durante a entrevista, Bertaiolli voltou a dizer que o nome indicado para a sucessão deverá ser definido com base em pesquisas, o que ele chama de "escolha técnica". Aliás, muitas pesquisas, todas elas "extraoficiais", que não foram registradas na Justiça Eleitoral e, por isso, não podem ser divulgas na integra, estão "rolando" pela cidade.
Do grupo
O prefeito disse que o "ungido" deverá ser alguém do grupo político que administra Mogi e definiu o limite de abril para divulgar o escolhido, porém, o anúncio não deverá se estender até lá. As apostas estão na mesa: Junji Abe, Marcello Cusatis, e Marcus Mello. Alguém fora desse trio pode ser considerado uma grade surpresa.
Não há alternativa
Bertaiolli disse que após deixar a Prefeitura continuará na vida pública e sacramentou: "Não existe outra alternativa, gosto disso, é o que trabalho e faço. Temos diversos cargos para serem ocupados".
Agradecimento
O Grupo Mogi News agradece os votos de feliz 2016 oferecidos pelo presidente do Centro de Convivência e Apoio ao Paciente com Câncer (Cecan), Monsenhor Marco Eduardo Jacob Silva; e a lembrança dos membros do Trabalho de Apoio ao Deficiente (Tradef).