A carência de repasse dos recursos do governo federal e estadual tem afetado negativamente a aplicação da previsão orçamentária deste ano. Até o momento, a administração municipal arrecadou pouco mais de R$ 642 milhões dos R$ 1,2 bilhão esperado para todo o ano. A arrecadação dos dois primeiros quadrimestres representa apenas 53,36% de todo valor aguardado para 2015. 
O secretário municipal de Finanças, Robson Senziali, afirmou que o município deve arrecadar o mesmo volume de recursos de 2014. De acordo com o secretário municipal de Finanças, Robson Senziali, Mogi passar por "um momento de apreensão e austeridade" e este período deve se estender para 2016.
As informações sobre a arrecadação de Mogi foram apresentadas durante a audiência pública de Finanças realizada pela Comissão Permanente de Finanças da Câmara Municipal. O secretário explicou que a falta de repasses, em especial do governo federal, afeta o orçamento.
"A extensão da avenida Guilherme George ainda está em licitação. As obras de duplicação da avenida Kaoru Hiramatsu e da passagem subterrânea foram iniciadas com recursos próprios e esperamos que os repasses cheguem até o fim do ano", afirmou.
Senziali informou que o número de pessoas que deixaram de pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) aumentou em 2015 se comparado com o 2014. A variação negativa foi de 5,21%
"O IPTU sofreu apenas o reajuste inflacionário que foi de 6,59%. Verificamos a inadimplência, pois nem índice da inflação foi alcançado. Isso ocorre porque os cidadãos estão sofrendo com a crise", esclareceu.
O secretário descartou que a Planta Genérica de Valores de Mogi seja revista para 2016. O projeto iria valer já neste ano, no entanto, a Prefeitura desistiu da revisão, após o governo federal criar vários reajustes no fim de 2014. (L.N)